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terça-feira, 31 de maio de 2016

Prefeito de São Gonçalo lamenta arrombamentos de escolas e falta de policiamento




Prefeito de São Gonçalo lamenta arrombamentos de escolas e falta de policiamento

 Lamentando todo o ocorrido no município, Furão disse que apesar dos arrombamentos constantes e do registro de boletins de ocorrência, nenhuma linha de investigação policial foi aberta.

O município de São Gonçalo dos Campos, localizado a aproximadamente 21Km de Feira de Santana, tem sofrido frequentemente com vários arrombamentos nas escolas municipais e também com a insuficiência de policiamento, conforme destacou o prefeito Antonio Dessa, mais conhecido como “Furão”.
Foto: Prefeitura de São Gonçalo dos Campos
Ele afirmou que nos últimos meses várias escolas do município foram arrombadas e bandidos levaram, além da merenda escolar, equipamentos eletrônicos como televisores e computadores. No final de semana do dia (21), três escolas foram alvo dos bandidos. São elas: Escola Felicísisma, Escola Noide Cerqueira e a Escola Francisco José.
Foto: Prefeitura de São Gonçalo dos Campos
O prefeito relatou que nos últimos meses a escola Noide
Cerqueira já foi arrombada quatro vezes. Uma casa de farinha, localizada na localidade de Cristóvão, próxima a Feira de Santana, também foi alvo dos bandidos. Toda a produção da comunidade que estava estocada foi levada e também os equipamentos utilizados na realização do trabalho.
Foto: Prefeitura de São Gonçalo dos Campos
“Nos últimos meses várias escolas do município foram arrombadas. Além de levarem a merenda escolar e todos os equipamentos como computadores, televisores, os bandidos destruíram o que não puderam levar. Quebraram cadeiras, mesas, armários e, inclusive, uma das escolas eles tentaram incendiar. Tocaram fogo, mas graças a Deus o fogo não prosperou. Também arrombaram a casa de farinha do Cristovão, próximo à divisa com Feira de Santana, e levaram as farinhas dos moradores da comunidade que foram feitas durante a semana e que estavam estocadas lá. Toda a produção dos pais de família, todo o maquinário”, completou.
Foto: Prefeitura de São Gonçalo dos Campos
Lamentando todo o ocorrido no município, Furão disse que apesar dos arrombamentos constantes e do registro de boletins de ocorrência, nenhuma linha de investigação policial foi aberta. Ele calculou um prejuízo de aproximadamente R$ 90 mil. “Nos últimos anos já foram mais de 30 arrombamentos em escolas e a gente não viu uma linha de investigação. Vamos de novo reformar a escola pela quarta vez, comprar os equipamentos, a merenda e sabemos que daqui a um mês no máximo vamos tê-la novamente arrombada e com tudo roubado de novo”, salientou.
Foto: Prefeitura de São Gonçalo dos Campos
“A alegação da delegacia de polícia quando foi feito o boletim dessa última semana é que a delegacia não tem estrutura pra fazer a perícia. Quando eu falo que a Polícia Militar e a Polícia Civil não fazem quase nada, eu não estou aqui criticando os agentes da civil, nem os guardas da polícia. Eles não fazem porque não têm estrutura. O que tem salvado o município é a guarda municipal. Hoje temos 54 policiais e até o fim do mês serão 64 homens”, disse.
Um fato curioso sobre o arrombamento das escolas é que a maioria das unidades escolares que foram arrombadas tiveram a reforma solicitada por determinação judicial. O prefeito destacou que não acredita que os arrombamentos sejam uma forma de represália, mas um resultado da falta de segurança que atinge o município, o estado e o país em geral. Ele pontuou que a taxa de homicídio em São Gonçalo dos Campos cresceu 420% no último ano, assim como o município vizinho de Conceição da Feira.
A secretária de educação do município, Alessandra Barbosa da Paixão também lamentou o arrombamento e destruição das escolas e, de acordo com ela, o trabalho agora é de reposição do material danificado e retomada das atividades para que não haja prejuízo para os alunos.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Demos um prazo para que acontecesse a perícia, depois da queixa , mas infelizmente não aconteceu e a gente teve que modificar a cena do crime para dar continuidade e para não ter maior prejuízo para os alunos. Estamos repondo todo esse material para dar continuidade aos nossos trabalhos, não prejudicar o ano letivo, nem a qualidade e quantidade de horas aulas que são necessárias para os alunos”, finalizou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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