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quinta-feira, 5 de maio de 2016

POLÍCIA, Em depoimento, mulher confessa que matou cunhado queimado após vítima quebrar seu celular


 Em depoimento, mulher confessa que matou cunhado queimado após vítima quebrar seu celular

Antônio Teodoro Silva, 27 anos, teve 70% do corpo queimado, tentou se salvar apagando as chamas debaixo do chuveiro. Ele morreu no hospital.

    A feirante Marlene Santos Peixoto acusada de matar o cunhado queimado durante uma discussão dentro de casa na Rua Mantiqueira, no bairro Rua Nova, em Feira de Santana, prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (4), no Complexo de Delegacias.
Marla, como a acusada é conhecida, confessou que após
a vítima quebrar seu celular, na noite do dia 25 de abril, foi a um posto de combustível no bairro, comprou um litro de gasolina e arremessou contra o cunhado ateando fogo contra ele em seguida.
Antônio Teodoro Silva, 27 anos, teve 70% do corpo queimado, tentou se salvar apagando as chamas debaixo do chuveiro e foi socorrido pela filha, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi levado para o Hospital Geral Clériston Andrade e transferido em estado gravíssimo por volta da 1h da madrugada para o Hospital Geral do Estado, em Salvador. Ele ficou internado, mas não resistiu às queimaduras e morreu no dia 30 de abril, cinco dias depois.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios, informou que a acusada mora com a irmã e o cunhando há quatro anos e que ela vai responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
“Ela declarou que residia na cidade de Iaçu e depois foi morar na casa da irmã no bairro Rua Nova, em Feira, para conseguir emprego. Disse que durante os quatro anos que morou com a irmã e o cunhado, Antônio se mostrava sempre agressivo , agredia a irmã dela verbalmente, os filhos , e consumia bebida alcoólica. Por conta disso sempre havia brigas e intrigas, até que no dia 25 de abril a irmã de Marla saiu de casa por causa das ameaças do marido e Antônio entrou na residência e perguntou a Marla onde estaria a irmã, esposa dele. Como ela não queria dizer o local onde a irmã estava escondida, Antônio quebrou o celular de Marla e houve uma discussão dentro da residência. Marla foi a um posto de combustível comprou um litro de gasolina, retornou ao imóvel e arremessou no corpo de Antônio tocando fogo logo em seguida”, relatou o delegado Gustavo Coutinho.
Para o delegado, o crime foi premeditado. Ele informou que inicialmente a acusada vai responder em liberdade por atender os requisitos (ter trabalho e moradia fixa e ser ré primaria), mas que até o final do inquérito poderá representar pela prisão preventiva da mesma.
“ Antes de sair da residência ela pegou uma caixa de fósforo e colocou no bolso e foi ao posto. Ela tinha a intenção de matar ou ferir a vítima e não se preocupou com a vida da vítima. Ela está respondendo por homicídio doloso. Confessou o crime, e assim que concluímos o inquérito vamos encaminhar para a justiça. Ela estava muito tranquila e calma na hora do depoimento e disse que estava consciente do que fez”, disse.
O delegado vai ouvir testemunhas. Segundo ele, no dia do crime ela se escondeu na casa de outra irmã e se livrou da prisão em flagrante. A acusada soube que ele foi transferido para Salvador, mas só ficou sabendo da morte do cunhado um dia depois.

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