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sábado, 16 de julho de 2016

Mãe do policial morto diz que providencia seja tomada sobre operação do BOPE

Maria da Conceição disse que veio ao jornal para que se torne público que a mesma estaria enviando cartas para vários órgãos do Brasil e até mesmo do Exterior que tenha competência de apura esse fato. No teor da carta ela faz pedidos de providencias sejam tomadas em relação a morte do filho, policial Arley Vinicius. As cartas foram enviadas para Direitos Humanos da Organização das

Mãe do policial morto diz que providencia seja tomada sobre operação do BOPE
Foto Gleidson Santos
A professora aposentada, Maria da Conceição Pereira Pena, mãe do policial Arley Vinicius Pena da Cruz, que morreu na noite do dia 31 de maio deste ano, durante uma Operação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Bahia, juntamente com o Departamento de Repressão a Ações Criminais Organizadas (DRACO) da Polícia Civil, compareceu na Redação do Jornal Folha do Estado, na manhã de ontem (14-07-16), informando que tomará todas as providencias cabíveis para esclarecer o que aconteceu de certo durante a Operação Bakurim.

Maria da Conceição disse que veio ao jornal para que se torne público que a
mesma estaria enviando cartas para vários órgãos do Brasil e até mesmo do Exterior que tenha competência de apura esse fato. No teor da carta ela faz pedidos de providencias sejam tomadas em relação a morte do filho, policial Arley Vinicius. As cartas foram enviadas para Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU); Ministério da Justiça; Secretária de Justiça da Bahia; Conselho Federal e Estadual do Ministério Público; Presidente da Ordem dos Advogados (OAB) do Brasil e da Bahia; Comissão de Direitos Humanos do Senado e da Camará dos Deputados e para Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia, dentre outros.

“Em 31 de maio de 2016, o meu filho Arlen Vinicius Pena da Cruz, foi abordado por policiais militares, lotado do BOPE, que em comunhão de ações e identidade de desígnios, previamente ajustados de forma livre e consciente com intenso dolo de matar, desferiu diversos disparos de arma de grosso calibre, fuzil e metralhadora, contra o mesmo levando a óbito, e após ter cometido o homicídio alegou que o mesmo houvera resistido a prisão e disparado contra a guarnição enquanto que a verdade é que o mesmo fora friamente executado, mesmo se tratando de um policial militar que não se encontrava praticando qualquer delito ou houvera oferecido qualquer resistência, inclusive, se encontrava em plena atividade de policial militar lotado no batalhão de Guarda, onde poderia ser facilmente encontrado para ser cumprido mandado de prisão a seu desfavor”, explicou a professora.

A aposentada pontuou também que antes não procurou a Imprensa, porque no inicio estava sofrendo muito com a dor da perda do filho (Arlen Vinicius) e ficou muito abalada. “Não só eu, toda a família, nós não nos sentíamos preparados para procura a Imprensa. Porém, hoje, mais consolada faço isso. Para que toda população feirense venha tomar conhecimento da forma como ocorreu esse assassinado do meu filho Arley Vinicius para que seja tomada providencia e também, para que se ponha um ponto final na impunidade e até mesmo para o que estou sofrendo hoje, outra família não venha passar pelo mesmo sofrimento”.

Entenda o Caso

O Departamento de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou na noite de terça-feira (31), a Operação Bakurim, para o cumprimento de Mandados de Busca e Apreensão e Mandados de Prisão, a serem cumpridos nas Cidades de Feira de Santana e Riachão do Jacuípe – BA, e no Presídio de Feira de Santana. Essa Operação de Inteligência objetivou investigar associação criminosa que atua no tráfico de drogas na região de Feira de Santana, tendo como um dos principais alvos o Policial Militar Arlen Vinicius Pena da Cruz, ao qual é imputada a liderança da súcia.
A Deflagração foi coordenada pelo delegado Jorge Figueredo, diretor do DRACO e contou com a participação de policiais do aludido Departamento, bem como do Centro de Operações Especiais (COE); Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP); Departamento de Polícia do Interior (DEPIN); Corregedoria da Polícia Civil e do BOPE da Polícia Militar da Bahia.

Segundo informações do diretor do DRACO, Jorge Figueredo, durante o cumprimento dos mandados, o alvo Arlen Vinicius reagiu à prisão, disparando contra a equipe de policiais, que ao reagir à injusta agressão alvejou o alvo, sendo esse conduzido ao EMEC para ser socorrido, onde veio a óbito. Segue abaixo, relação de alvos presos mediante cumprimento de Mandado de Prisão ou em Flagrante Delito, com os quais foram apreendidos veículos, drogas, armas e munição.

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