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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Após 30 dias preso, suspeito de matar professora em Riachão do Jacuípe é solto

Durante o período em que estiver respondendo em liberdade, o suspeito não pode sair da cidade.

Após 30 dias preso, suspeito de matar professora em Riachão do Jacuípe é solto
Foi liberado da delegacia de Teofilância na tarde desta quinta-feira (4), Cássio Fabrício Carneiro, suspeito de matar a professora Ienata Pedreira Rios, de 35 anos, em Riachão do Jacuípe, no dia 3 de julho. O ex-noivo da vítima teve a prisão temporária revogada após expirar o prazo de 30 dias.
De acordo com o delegado Sérgio de Araújo Vasconcelos, responsável pelo caso, o poder judiciário revogou a prisão por não haver novos motivos para mantê-lo preso, uma vez que a prisão temporária dele não pôde ser prorrogada.
Ele explicou que foi feito um relatório minucioso, com depoimento e perícias, e pediu a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito por se tratar de um caso de difícil
elucidação, mas os resultado dos exames do Departamento de Polícia Técnica não ficaram prontos a tempo.
“A maioria das perícias ainda não foi concluída, e ele responderá em liberdade. As investigações continuam, vamos continuar investigando não só o principal suspeito, mas também outras pessoas que estão relacionadas e aguardar os resultados dos laudos periciais que poderão confirmar e ajudar na elucidação da autoria do crime. Infelizmente alguns exames demoram, outros são feitos em Salvador, levam 60 dias às vezes 90 dias”, disse o delegado em entrevista ao Acorda Cidade.
Durante o período em que estiver respondendo em liberdade, Cássio não pode sair da cidade. Ele pode voltar para a prisão, caso os resultados dos laudos comprovem mais um indício de que o crime foi praticado por ele.
O crime
Ienata Pedreira Rios foi morta a facadas dentro da casa onde morava, em Riachão do Jacuípe. No dia do crime, o filho adolescente da professora não estava em casa. O principal suspeito do crime e ex-noivo da vítima foi preso três dias depois do assassinato.
O delegado Sérgio de Araújo relatou que quando a polícia chegou ao local do crime percebeu que o assassinato foi praticado por uma pessoa íntima da professora. “A vítima tinha preparado um café da manhã, colocado a mesa, com pratos e talheres para duas pessoas, tinha feito cuscuz, e quando nós tomamos depoimento da empregada que trabalhava para a professora, ela informou que sempre que ele (o noivo) ia lá, a vítima preparava o cuscuz que ele gostava”, detalhou.
Sérgio Vasconcelos informou ainda que existem outros indícios que indicam que Cássio Fabrício foi o autor do assassinato, como as pegadas deixadas no local pelo autor que, segundo o delegado, coincidem com as características dos pés do noivo de Ienata.
O suspeito e a professora namoravam há cerca de três anos. Cássio é morador de Dias D'Ávila e disse à polícia que no dia do crime ele não estava em Riachão do Jacuípe. “Ele está sendo interrogado agora à tarde e a partir daí a polícia vai aguardar os resultados dos laudos periciais. Ele ficará custodiado na delegacia territorial de Teofilândia”, afirmou o delegado.

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