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terça-feira, 2 de agosto de 2016

JURA INOCÊNCIA, PREFEITO PRESO PELA PF CHORA AO SAIR DA CADEIA E VISITA HOSPITAL

 MULHER, DEPUTADA FEDERAL RAQUEL MUNIZ (PSD), CONSOLA O MARIDO E LHE DÁ ÁGUA. (FOTO: REPRODUÇÃO)



RUY MUNIZ FOI PRESO EM 18 DE ABRIL EM BRASÍLIA
Preso em um hotel de Brasília na manhã de 18 de abril, poucas horas após sua mulher, a deputada federal Raquel Muniz (PSD), ter dito na votação do processo do impeachment que ele era exemplo de gestão para o Brasil, o prefeito afastado de Montes Claros (MG), Ruy Muniz (PSB), foi solto pela Justiça. Muniz saiu da cadeia por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.
Ao sair da prisão, no dia 27 de julho, Muniz deu entrevista pela primeira vez e chorou ao dizer que supostamente é perseguido. “Eu sempre servi as pessoas aqui e quero continuar servindo. É duro você ficar numa situação dessa", disse antes de pegar o lenço para chorar e ser consolado pela mulher, que lhe ofereceu um copo d'água. “Eu lutei pela saúde do povo de Montes Claros”, contou, no sofá de casa.
No dia seguinte à soltura, o prefeito afastado visitou o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro, que pertence a uma rede educacional administrada pela sua família. O socialista havia sido preso preventivamente pela Policia Federal justamente pela suspeita de prejudicar os hospitais da cidade credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para beneficiar o Hospital Mário Ribeiro.
Relembre o caso
Na Operação Máscara da Sanidade 2, um dia após a votação do impeachment na Câmara, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra Ruy Muniz e a então secretária de saúde do município, Ana Paula Nascimento.
Foram cumpridos oito mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, dois de busca pessoal e dois de prisão preventiva. De acordo com as investigações, os acusados tentaram obstruir o funcionamento dos hospitais públicos e filantrópicos da cidade, como o Hospital Clemente Faria e a Santa Casa de Misericórdia.
Os policiais federais fizeram buscas e apreensões também na casa do prefeito, em Montes Claros, na prefeitura da cidade e na Secretaria de Saúde do município.
Prejuízo
As instituições atendem mais de 1,5 milhão de pessoas em 86 municípios do norte do estado. Em outubro de 2015, prefeito e secretária promoveram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames das unidades públicas de saúde, deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves prejuízos à população de quem os serviços foram suprimidos. 
Com isso, segundo apontam as investigações, os acusados pretendiam favorecer ao Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, pertencente e gerido, de fato, pelo prefeito municipal, seus familiares e respectivo grupo econômico. Os presos, já denunciados junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, agora respondem pelos crimes de falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos


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