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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Time que tem estrela, é isso! Bahia 1x0 Sampaio


Bahia e Sampaio Correia era aquele jogo que vinha junto com a certeza do triunfo. A Nação fez a sua parte e colocou mais de 30 mil na Fonte, numa terça-feira a noite. Essa Torcida é sensacional. Porém, em campo...

O Tricolor começou como jogando como sempre, dominando os adversários e mostrando a força do seu time jogando em casa. O melhor mandante da série b enfrentava o segundo pior visitante. O melhor ataque da competição, enfrentava a pior defesa. Com todo respeito ao rebaixado Sampaio, o nosso triunfo era uma obrigação.
Mas o Bahia não conseguia brocar. A bola insistia em não entrar. De nada adiantava aquele domínio absoluto da partida, se não tinha ninguém pra empurrar a bola pra dentro. 

Hernane tentava, mas a má-fase parecia implacável. Perdia gols de cara, errava passes de meio metro, terrível. O Bahia vivia do grande Juninho, das jogadas de linha de fundo de Eduardo que sempre acabavam nas cabeças dos altos zagueiros do Sampaio e das tentativas, na raça, de Edigar Junio. Foi duro. 

Fim de primeiro tempo e a expectativa da entrada de Régis, no lugar de Cajá, no segundo temp... opa, dessa vez não tinha Régis. Então veio a pior notícia do ano. Juninho saiu machucado e chorando muito. Pânico. Em seu lugar, Luiz Antonio. O contestado Allano (que eu até gostava) substitui Vitor Rangel. E por fim, Mizael. 

Com a saída de Juninho e Cajá o time perdia a posse de bola e mesmo com Luiz Antonio Renê Junior, o meio de campo ficou aberto. O Sampaio acordou e se arriscou no ataque. O jogo ficou aberto. Além de não fazer o gol o time dava espaços para contra-ataques dos caras. Por pouco não tomamos o gol. Mas o Sampaio é mesmo um time de "cerei c".

No final do jogo, o gol do Náutico era o golpe final na cabeça da Torcida, que dormiria fora do G4. Uma injustiça com esse time e com essa Torcida. Até que...
Renê Junior dá uma enfiada de bola do meio para Thiago. O zagueirão que tinha ido cabecear dá um "tapa" com desprezo pra Hernane e sai andando como quem diz: faça agora, sacana! Pausa no filme:

A Torcida congelou. Em segundos veio a constatação de que era Hernane a pegar na bola e ir de encontro ao goleiro, sozinho. Veio a mente os mais de 50 dias sem gols. Vai perder. Veio a lembrança da péssima fase e dos inúmeros gols perdidos. Veio a lembrança do presidente da Associação dos Corneteiros da Bahia (meu Chefe no blog), as críticas da Torcida a ele. A insistência de Guto em manter o cara na partida mesmo perdendo gols e... ele finta o chute e dá uma cavadinha com a frieza de quem sabe que é bom nessa porra. Hernane, o Brocador, voltou! 1x0.

Em meio aos gritos de gol, as lágrimas, a emoção de saber que era o gol do acesso, da segunda colocação na competição. A certeza da subida explodia naqueles gritos tão comumente entoados nas arquibancadas da Fonte: "Gol, Porra!", Aqui é Bahia, "Cinha Mizéra!", "Pega, nigrinha!", "Xalaialaiá!" dentre outras... a estrela Tricolor voltava a brilhar!

Bora Baêa Minha Porra! Ser Bahia é muito mais que torcer. É um amor que supera a lógica. Não é irracional, mas é além do racional. Não dá pra explicar pra quem torce para outras agremiações. Porque eles são torcedores, nós somos BAÊA! 

O golaço de Hernane nos coloca acima de Vasco e Avaí. Nos deixa perto da missão mais importante do ano. Como lembrou meu pai, Ruy Cerqueira, nos garante também por mais uma rodada no G4, já que o Náutico vai se engalfinhar com o Avaí. Ou seja, tudo certo na Bahia! 

Parabéns ao tão criticado Hernane, que hoje foi iluminado. 

Vamos subir, Esquadrão! Falta pouco. E vai ser lindo de novo, como foi em 2010.

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