Equipes da Rondesp e do pelotão Asa Branca vão intensificar o policiamento no local.
O comandante da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), capitão Claudio Garcia, afirmou na segunda-feira (6) que a onda de violência ocorrida no bairro Viveiros, na manhã do último sábado (4), partiu de eventos isolados, motivados pela disputa pelo tráfico de drogas no local.
Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas após um homem identificado como Wesley atirar nelas, na manhã de sábado, no Viveiros. Wanderson Almeida Moreira, de 31 anos, morador da Rua VP -26, foi alvejado em várias partes do corpo e chegou a ser socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada na unidade. As vítimas que
ficaram feridas foram Mateus Gomes Evangelista, 18 anos, residente na rua VP 25 e a dona de casa Zenaide Silva da Luz, 34 anos, que reside no mesmo endereço de Mateus.
Além desse episódio, outros crimes foram registrados no mesmo dia no conjunto. Antônio Jorge dos Santos, de 28 anos, foi baleado no tórax e no braço esquerdo, por um homem que, segundo a vítima, é identificado como Jeferson. E Wilson de Jesus Oliveira, 20 anos, foi assassinado em um terreno baldio no conjunto Viveiros. Ele morava na Rua VP 31, no mesmo bairro. Próximo ao corpo, a polícia encontrou uma bíblia.
“Todos esses eventos fora isolados. Não querem dizer que venham se instalar naquela comunidade. O que foi apurado e que já está esclarecido por nós é que faz parte da disputa por espaço no tráfico de drogas. São traficantes de outra comunidade que pretendem se instalar, retirando os que já ocupam aquele lugar. Normalmente essa tentativa sempre é feita através da violência. Não há uma onda permanente de violência ali.
Houve a tentativa de tomar aquela zona para que eles atuem no tráfico”, declarou o comandante.
Segundo o comandante, a base da Polícia Militar, que foi implantada no Viveiros, continua operando, com o mesmo efetivo que foi estabelecido para trabalhar no local e viaturas.
“O que a gente tem feito é reforçar o policiamento. Estamos também fazendo um treinamento com o nosso pessoal para que seja utilizado em momento oportuno, para reforçar esses locais onde possa haver esse tipo de conflito. Algumas das vítimas têm envolvimento com o tráfico e outras são parentes de pessoas envolvidas, que são alvos como forma de atingir o elemento que faz parte da atividade. Não há motivos para ficar preocupado”, disse.
Capitão Claudio Garcia informou ainda que o comandante do Comando Regional Leste (CPRL), coronel Adelmário Xavier, disponibilizou equipes da Rondesp e o pelotão Asa Branca, que vão intensificar o policiamento no local, sobretudo na Portelinha, de onde partiram as ações iniciais, segundo apuração do comandante.
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