Caetano participou nesta quinta da CPI da Previdência no Senado.
O secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano afirmou, nesta quinta-feira (17) que “com esforço” a reforma da previdência pode ser aprovada até outubro e ponderou que, caso isso não ocorra, o governo precisará propor medidas “mais fortes” do que as previstas no atual projeto. Caetano participou nesta quinta da CPI da Previdência no Senado. Ao fim da audiência, para os jornalistas, o secretário disse, ainda, que o executivo trabalhará “o máximo possível, dia e noite, 24 horas por dia” para ter a reforma aprovada em outubro. "Caso a reforma não venha a ser aprovada, significa então que, em um futuro muito próximo, vai ser necessário o encaminhamento de uma outra proposta com medidas que sejam ainda mais fortes do que aquelas que nós propusemos", declarou. "Cremos que seja possível, com esforço, objetivando o bem do país, que tenhamos uma reforma aprovada em outubro. Sempre reconhecendo a soberania do Congresso", disse. Ainda segundo Caetano, a reforma da previdência é uma "questão de Estado, não uma questão de governo". As mudanças nas regras previdenciárias são uma das principais medidas defendidas pelo governo para tentar conter o rombo nas contas públicas. No entanto, o texto, fortemente criticado pela oposição, encontra resistência até na própria base de Michel Temer. Apesar da declaração otimista do secretário, recentemente, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo não possui "hoje" os votos mínimos para aprovar a reforma da Previdência no plenário. "A mais estruturante, a mais definitiva, aliás a única [solução] definitiva é a reforma da Previdência, que hoje nós não temos voto para aprová-la, e eu estou deixando bem claro isso entre os líderes", disse Maia. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, a reforma precisa de 308 votos dos 513 deputados para ser aprovada. As informações são do G1.
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