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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

PT aprova texto sobre rumos do partido e enaltece Haddad como nova liderança


PT aprova texto sobre rumos do partido e enaltece Haddad como nova liderança

Resolução é resultado de dois dias de debates do Diretório Nacional sobre o resultado do processo eleitoral. Partido reforçou que fará oposição ao governo Bolsonaro.

A cúpula do PT aprovou no sábado (1º) uma resolução que trata dos rumos do partido e enaltece a figura de Fernando Haddad como uma nova liderança petista. Candidato do PT à Presidência, Haddad perdeu no segundo turno para Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições de outubro. O documento é resultado de dois dias de discussões do Diretório Nacional, que se reuniu em um hotel em Brasília. A versão final da resolução foi divulgada pelo partido às 23h (veja a íntegra). Ao ser questionada por jornalistas se o partido faria alguma autocrítica na resolução, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que
o PT faz autocrítica "na prática". "Não tem autocrítica no texto. O PT faz autocrítica na prática. O PT fez financiamento público de campanha, o PT está reorganizando as bases, o PT está com movimento social. Nós não faremos autocrítica para a mídia e não faremos autocrítica para a direita do país", afirmou. Em uma prévia do texto, o PT reconheceu, de forma genérica, que cometeu "alguns equívocos" durante os governos petistas, mas essa parte não foi mantida na versão fnal. A crítica era dirigida à mídia e parte do Poder Judiciário. "Fomos republicanos com quem não é e nunca foi republicano”, diz trecho da resolução em referência ao que seria o primeiro "equívoco", dizia o texto. Além da mídia e do Judiciário, o texto citava ainda serviços de inteligência, Forças Armadas, corporações conservadoras, parte do Ministério Público e grande parte da Polícia Federal. “Permitimos que esses grupos se reproduzissem e acumulassem força para nos derrubar numa ruptura da Constituição”, dizia o documento anterior. O segundo "equívoco" apontado pela legenda na versão anterior foi o de não ter investido “na disputa de valores e da cultura como deveríamos fazer, na disputa de hegemonia”. Segundo a sigla, “fazer políticas sociais benéficas” não foi o suficiente para que o partido se mantivesse conectado com os interesses de maiorias. Esse trecho foi mantido, mas não mais qualificado como "equívoco". Direcionado à militância, o documento afirma ainda que terá continuidade a “luta pela liberdade e pela anulação de todas as sentenças injustas” contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que Fernando Haddad, substituto de Lula na chapa presidencial, “se projeta como uma nova liderança nacional do partido”. O diretório traça três eixos de atuação: defesa da democracia e da liberdade de Lula, defesa dos direitos do povo brasileiro e do patrimônio nacional e defesa do papel soberano do Brasil no mundo.Na sexta-feira (30), primeiro dia de encontro do Diretório Nacional, foi lida uma carta enviada por Lula em que defende que o partido precisa se "reconectar com as bases". Foi a primeira manifestação pública dele após as eleições de outubro. Leia mais no G1.

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