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terça-feira, 24 de setembro de 2019

QUE TRISTEZA , Mãe ainda não sabe que filho delegado foi morto

  Foto: Correio 24 Horas
  “O que ele podia fazer para ajudar, ele fazia com qualquer um que entrasse. Ele era muito humano”, disse a escrivã e professora Vera Reis, 58 anos, emocionada durante a cerimônia de cremação do delegado Gesta Dermeval Costa Santos, 58, na tarde deste domingo (22), no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas. Muitos aplausos e choros marcaram a cerimônia que não contou com a presença da mãe da vítima, que passa por problemas de saúde e ainda não tinha sido informada sobre a morte do filho.
Com uma missa celebrada na capela G, parentes e amigos se despediram de Dermeval, que foi morto durante uma tentativa de assalto, em Feira de Santana, na tarde de sábado (21). Amiga de Dermeval há 20 anos, Vera estava bastante emocionada com a perda repentina do colega com quem trabalhou durante cinco anos na delegacia em Valença. “Ele era uma pessoa muito humana! Humana e simples, ele fazia parte desse grupo seleto”, lamentou o também agente de Valença, Flávio Machado, que conhecia o delegado há 19 anos. 
Dermeval fazia parte do grupo que entrou para a polícia no ano de 1999 e atualmente ele estava alocado na DREOF. O delegado estava perto de se aposentar e estava de licença premium. Segundo a Delegada, Ana Carolina Rezende, que estava representando o Secretário de Segurança Pública do Estado e o Delegado Geral da Polícia Civil, as investigações ainda não foram concluídas e mais informações não podem ser divulgadas para que não haja “desinteligência”. “As investigações estão em andamento e que todos os recursos, inclusive de outras polícias estão sendo empreendidas para procurar o autor”, afirmou Rezende.

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