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sábado, 16 de julho de 2022

Em busca do acesso, quatro clubes iniciam disputa das semifinais da Série B do Baiano

 

 


É a hora da verdade na Série B do Campeonato Baiano. A partir deste sábado, Jequié, Jacobinense, Juazeiro e Itabuna iniciam as semifinais da competição. Com duas vagas de acesso disponibilizadas em 2022, quem passar dessa fase garante participação na Série A estadual de 2023. 

 

A primeira etapa da Segundona de 2022 teve 12 equipes, que se enfrentaram em jogos apenas de ida. Os quatro melhores colocados após 11 rodadas avançaram para a semifinal. 

 

DUELO DE 'OPOSTOS'

Itabuna e Jequié abrem os confrontos da semifinal da Segundona estadual. O primeiro duelo entre as duas equipes será no estádio Pedro Caetano, em Ipiaú, neste sábado (16), às 15h. O embate coloca frente a frente o classificado em primeiro contra o quarto colocado. No entanto, as posições

não refletem uma grande diferença entre os times. Tanto Sérgio Araújo, comandante da equipe da casa, quanto Paulo Sales, treinador do visitante, enxergam a disputa aberta.

 

"Estamos confiantes, logicamente respeitando a equipe do Itabuna, que também tem feito uma grande campanha e bons jogos. Mas temos possibilidades, assim como o Itabuna, de chegar à final e, consequentemente, conseguir mais um acesso", comentou Sales em entrevista ao Bahia Notícias.

 

"A questão da colocação não é parâmetro, porque é uma competição que oscila muito em relação a resultados. Tem equipes que saíram na frente, fizeram uma gordura boa e tiveram uma baixa nas últimas partidas", explicou Sérgio ao BN. "Acho que o que vai estabelecer a diferença de uma equipe para outra é justamente o nível de atenção nessa fase final. Quem tiver mais concentrado no que vai acontecer nessa fase, quem errar menos, tende a ter o acesso", completou.



O Jipão já conquistou o título da Segundona em 2017 e tinha como treinador o mesmo Paulo Sales. Inclusive, o comandante acumula seis acessos na carreira, o que lhe rendeu o apelido de "Rei do Acesso". Além disso, ele também é o atual campeão, cuja taça foi levantada à frente do Barcelona de Ilhéus. No entanto, o treinador tem consciência que, quando a bola rolar, a história ficará de lado.

 

"Essa questão de Rei do Acesso me deixa lisonjeado sim, mas futebol é momentâneo. Cada vez que você chega numa final de campeonato, como no caso aqui que é uma semifinal, mas dá o acesso, o nervosismo é o mesmo. Você fica preocupado se caso não venha acontecer, com fé em Deus, vai acontecer", disse. É um contexto que me deixa muito contente e alegre, mas não me envaidece em nada, apenas sabendo que cada período que estamos como treinador temos que conseguir resultados e caso isso não aconteça, já sabe o que acontece na nossa cultura... O treinador é mandado embora, taxado que não tem condições, entre outros denominativos", completou.



Sérgio Araújo também destacou esse histórico de Sales na competição.

 

"Vamos ter muita dificuldade, o treinador do adversário, Paulo Sales, conhece a competição. Ele tende a ter uma estratégia de jogo nessa fase interessante. Ele já tem um jogo reativo e ataca os pontos mais vulneráveis do adversário. Acho que precisamos ter todo o cuidado e atenção necessária para não ser surpreendidos dentro de casa", destacou o treinador que foi campeão do Baianão no ano passado e vice da Série B em 2019.

 

O segundo jogo do confronto está programado para o dia 24 de julho, na casa do Jequié.

 

TRADIÇÃO X NOVIDADE

No domingo, é a vez de Juazeiro e Jacobinense se enfrentarem, às 15h, no estádio Adauto Moraes. Bicampeão da Série B estadual, o Tricolor das Carrancas voltou ao futebol profissional em 2022 buscando retomar os dias de glória. A equipe terminou a primeira fase na 3ª colocação, com 20 pontos, e enfrentará o caçula Jacobinense, que foi o segundo, com a mesma pontuação. 

 

Dono do melhor ataque e da melhor defesa da competição, o Juazeiro aposta na regularidade. 

 

“É uma nova fase, um campeonato novo. Tem que ter atenção, segurança, trazer um modelo de jogo competitivo. [A equipe] Tem o melhor saldo, foi a que menos perdeu. É trabalhar essa etapa respeitando os adversários”, destacou o técnico Nasareno Silva, em entrevista ao Bahia Notícias. 


O Jacobinense, por sua vez, começou a Segundona como sensação da competição, com seis vitórias em sete partidas, e chegou a liderar por um bom tempo. Contudo, dos últimos quatro jogos, a equipe não venceu nenhum. 

 

Na visão do técnico Paulo Foiani, a perda de alguns jogadores por lesão e o fortalecimento dos adversários afetaram diretamente o desempenho do time.

 

“Surpreendemos, porque somos um clube novo, caçula. Tivemos algumas baixas no elenco na fase final, mas tínhamos gordura para queimar e ela nos fez classificar em segundo. E as equipes na fase final também se fortaleceram. Pelo fato de sermos líderes, chamamos mais a atenção, nossos adversários vieram mais preparados. Isso gerou bastante dificuldade. É nítido que houve uma queda de produção. Agora tenho a equipe totalmente completa”, analisou, ao BN. 




Ele também falou sobre o Adauto Moraes, que costuma impor dificuldades aos visitantes, especialmente por conta do gramado. Na visão do comandante, isso não é tão preocupante. 

 

“Nossa equipe também treina num campo que não está em perfeitas condições. Por eles estarem mais adaptados, pode ser um fator que pode ajudá-los. Mas na primeira vez que jogamos lá fizemos um bom jogo, o gramado não atrapalhou tanto. O campeão passa por cima dessas dificuldades, dessas barreiras”, destacou. 

 

A segunda partida da semifinal será disputada no dia 23 de julho, no estádio José Rocha, em Jacobina. Para Nasareno, o fato de não decidir o último jogo em casa não faz tanta diferença. 

 

“Vamos em busca do nosso objetivo. Seria relevante se houvesse um fluxo de torcedores grande, o que não aconteceu durante a competição”, declarou.


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