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quarta-feira, 25 de março de 2020

Comerciantes relatam dificuldades e prejuízos devido a quarentena: “Não temos segundo plano”




Equipe do Varela Notícias foi às ruas na manhã dessa terça-feira (24) para conversar com funcionários, gerentes e donos de estabelecimentos






A quarentena e o estado de alerta no qual as pessoas se encontram devido à pandemia do coronavírus está impactando diretamente em vários setores do comercio. A equipe de reportagem do Varela Notícias foi às ruas, na manhã dessa terça-feira (24), para conversar com funcionários, gerentes e donos de estabelecimentos.
No bairro dos Barris e na Avenida Sete, muitos deles relataram dificuldades e prejuízos. O técnico Renato Junior, de 32 anos, funcionário da PC Store, falou um pouco sobre a movimentação no local onde trabalha.
“Antes dava movimento, tinha clientes, pessoas interessadas em comprar, mas hoje, devido a essa quarentena, está tudo devagar aqui no Centro, praticamente as nossas lojas só vão abrir até amanhã”, disse. Renato continou falando sobre as medidas de segurança. “Sempre ficamos atentos, atendendo as pessoas e mantendo uma distância, lavando as mãos com frequência e evitando ao máximo o contato muito próximo”, concluiu.
O empresário e dono da loja Império dos Leds, Daniel, de 30 anos, também conversou com o VN e falou sobre a queda nas vendas. “O movimento estava indo bem, mas depois dessas notícias sobre a pandemia teve uma queda drástica. Antes a gente vendia uma faixa de R$ 1000 agora vendo 100 ou R$ 200, ontem mesmo eu vendi R$ 77”, relatou. Quando questionado se vai fechar a loja temporariamente, Daniel disse que vai depender das medidas da prefeitura. “Se eles [prefeitura] vierem aqui falando que é para fechar, a gente fecha, caso contrário vamos continuar funcionando”, disse.
Daniel falou também que caso precise fechar as portas, as vendas passarão a ser feitas online com o auxílio das redes sociais. Sobre as medidas de proteção, ele disse que está utilizando álcool líquido e álcool em gel.
Durante a sua fala, Luis Carlos, de 44 anos, gerente do bar e restaurante Ponto 4, ressaltou a dificuldade de reestabelecer o negócio depois que tudo isso passar. “O movimento nesses dias de quarentena está reduzido basicamente a 70 ou 80% em relação a antes. Tendo em vista que vamos fechar a partir de hoje, então é uma situação bem complicada. O problema vai ser depois que tudo isso passar para nós reestabelecermos o comercio novamente”, falou.

Quando perguntado sobre um possível suporte financeiro para lidar com a situação, Luis disse que não tem segurança ou certeza do que vai acontecer. “Não temos segundo plano, é como se todo mundo tivesse se jogado de um precipício sem ter colchão embaixo para amortecer a queda, a situação é complicada”, finalizou.
O vendedor Elinaldo, de 18 anos, da Ubuntu Informática, localizada nos Barris, disse em seu relato que antes dessa pandemia o movimento estava bom, no entanto, atualmente, está muito pouco. “Amanhã a gente não vai abrir a loja, estamos aqui só até hoje”, contou. O vendedor diz também que as pessoas que estão trabalhando utilizam máscara e luva para se proteger.
De acordo com Cícera, de 25 anos, vendedora de uma das lojas da Cacau Show, na Avenida Sete, eles vão aderir ao delivery. “O movimento está muito fraco, ruas vazias, a gente praticamente não trabalha. Vamos ter delivery das 9h as 19h, o que que vai ser o nosso suporte”, relatou.
Ela finalizou falando sobre os cuidados que está tomando. “A gente está tendo o máximo de cuidado possível, sempre lavando as mãos e passando álcool em gel e mantendo a distância até dos colegas”, concluiu.
Fonte: Varela Notícias




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