O vereador Fabiano da Van apresentou um projeto com o objetivo de mudar o sistema de regulamentação de vans do sistema alternativo, em Feira de Santana. O projeto seria votado nesta segunda-feira (6) na Câmara de Vereadores, mas a sessão foi suspensa devido a morte do ex-vereador Simplício Pereira.
De acordo com o vereador Fabiano da Van, o Projeto de Lei de número 201/2017, permite que o transporte alternativo tenha o mesmo direito dos táxis e mototáxis, s
em a necessidade de uma licitação. Ele explica que seria feita uma concessão para permissão das vans rodarem.
“Juntamente com um advogado consultamos a possibilidade de implantar no transporte alternativo em Feira de Santana, o mesmo direito que tem em Salvador. Analisando os critérios de Salvador, como o transporte é complementar, a gente espera o mesmo direito, que é a concessão. Acredito que o Ministério Público vai acatar e tenho certeza que se o prefeito analisar direito, vai ver que tem essa possibilidade”, disse.
Segundo o vereador, com o novo modelo o número de veículos seria mantido e as vans continuariam sendo distribuídas em todos os distritos de Feira de Santana. Fabiano disse que conversou com o prefeito José Ronaldo de Carvalho, que afirmou que amanhã vai dá um parecer sobre o assunto.
Com a informação que o projeto seria votado hoje, um grupo de moradores do distrito de Tiquaruçu, em Feira de Santana, esteve na Câmara Municipal para protestar contra a retirada de vans do transporte alternativo que circula para o local. Segundo a sindicalista Conceição Borges, atualmente 17 vans rodam para o local e com a licitação terá uma redução para quatro.
“No processo de licitação, tomamos conhecimento de que vamos ficar apenas com quatro vans no distrito. Nossa preocupação é fazer esse processo de licitação para o transporte do meio rural, onde os usuários não são comunicados. Vamos conversar com o secretário de transporte. Nós não temos problemas de transporte em nosso distrito e na medida que se faz a retirada de alguns carros, deixando apenas quatro, limita o transporte e isso não estamos aceitando”, afirmou.
Segundo Conceição Borges, existe o sistema de ônibus no distrito, mas ela afirma que não atende aos trabalhadores rurais. “A gente não vai permitir que mexam no transporte sem primeiro discutir com quem usa”, disse.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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