Zé Chico: 'Até o fim do ano esperamos que tudo seja concretizado.'
Ed Santos
As conversas sobre uma possível parceria entre o Fluminense e os empresários Jodilton e Thiago Souza – proprietários do Bahia de Feira – estão avançando. Nos últimos dias, aconteceu um novo encontro, onde as discussões foram aprofundadas e a expectativa é de que até o final do ano a situação seja completamente definida.
José Francisco Pinto, o Zé Chico, diretor de futebol do Fluminense, tem sido o principal interlocutor destas conversas, que já foram ampliadas contando inclusive com a participação do prefeito José Ronaldo de Carvalho, que se mostrou favorável à união em prol do crescimento do futebol feirense.
“As coisas têm que ser bem conversadas e não é da noite para o dia que se resolvem, até porque o destino do Bahia de Feira também está em jogo. Eles simplesmente não podem deixar para trás um trabalho bom, que já mostrou resultados positivos, como a conquista de um título baiano de forma inédita, sem falar na grande estrutura que eles estão fazendo na área que era o antigo Clube de Campo
Cajueiro. Por isso estamos agindo com cautela”, explicou Zé Chico.
De acordo com o dirigente, a parceria em questão é ponto pacífico e o que está agora em discussão são os caminhos para que a união seja selada. “Da nossa parte estamos buscando fazer um trabalho de conscientização com conselheiros e outras pessoas de influência para que não existam dúvidas sobre o que está sendo feito. Do lado deles, precisa se definir o que será feito com o Bahia de Feira: se vai ser arrendado, ou se o clube vai pedir licença por dois anos das atividades profissionais. Isso passa também por reuniões com o presidente da FBF (Federação Bahiana de Futebol), Ednaldo Rodrigues, que já está por dentro da situação”, afirmou.
Uma vez tudo resolvido, a parceria será concretizada e o Fluminense poderá utilizar toda a estrutura que está sendo construída às margens da BR-324. “Aí já passa por uma projeção futura, mas a estrutura de lá seria utilizada para as divisões de base que hoje o Bahia de Feira faz em parceria com uma empresa e também pelo time profissional que poderia até mesmo utilizar o estádio que está sendo construído para jogos de pequeno porte e o Joia seria preservado para os grandes jogos”, projeta Zé Chico.
O objetivo agora é que as discussões avancem e se transformem em ações. “As ideias estão bem claras e agora estamos trabalhando para concretizá-las. Quem vai ganhar com isso é o futebol baiano que vai contar com um time forte dentro e fora de campo. O ano que vem teremos um calendário cheio para representarmos Feira bem em qualquer competição e precisamos ter um clube forte em todos os sentidos”, observou Zé Chico.
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